ARTIGO 1 A REALIDADE DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

06-11-2010 01:50

 

A Educação Inclusiva no ensino regular veio antes de proporcionar a capacitação dos profissionais envolvidos no contexto e adequar sistematicamente o seu currículo e a estrutura física das escolas para que a partir dessa realidade os alunos especiais não continuem sendo excluídos, integrados ou segregados dentro das escolas que foram implantadas para atender os ditos “normais”, quais sejam, sem problemas que agridam direta ou indiretamente as normas estabelecidas por uma sociedade que maquia o que não lhe traz ganhos como o feio, o diferente, o imperfeito, ou porque não dizer o anormal, visto por um ângulo generalizado. Como no tema proposto, a sociedade é a protagonista, este estudo pretende demonstrar que é possível a vivência e convivência normal dos alunos com necessidades educativas especiais nas instituições de ensino regular; bem como esclarecer questionamentos como: qual a contribuição deste trabalho para a Educação Inclusiva? O que pode ser feito para que a inclusão realmente aconteça? Como incluir a Educação Inclusiva nas escolas de ensino regular?
As indagações supracitadas nasceram em função da vivência desta autora que lhe escreve este artigo, que por muitos anos no seu trabalho como professora do ensino especial e ensino comum também, compartilhando experiências com professoras de uma escola inclusiva da rede pública de ensino do DF, onde os resultados das metodologias aplicadas revelaram que as adequações das estruturas físicas e curriculares, de fato, viabilizam situações de sucesso em estabelecimento de ensino que se propõe a atender as exigências fixadas em lei para a implantação da Educação Inclusiva.
A pesquisa realizada em campo, em uma escola de educação inclusiva, objetivou averiguar o nível do despreparo e das dificuldades dos profissionais da educação da rede pública de ensino, e muitas vezes a falta de interesse dos próprios profissionais em atuarem com PNEE, podemos dizer também alunos com deficiência intelectual e/ou física. Algumas professoras da citada escola relataram em uma entrevista oral, que não passaram no concurso para atuar com alunos portadores necessidades educacionais especiais, sobretudo não tem formação na área e não querem atuar com os mesmos. 

  Prof. Mônica de Faria/2010